quarta-feira, 1 de abril de 2020

Vida Sim, Aborto Não! (texto publicado no Jornal)


Caros leitores!

Conforme notícia de janeiro de 2019, temos publicado no Jornal paroquial Ecos de Lourdes, da Basílica Nossa Senhora de Lourdes, textos baseados neste blogue. Estamos também publicando os textos novamente aqui, após as publicações no Jornal, para fins de divulgação: dos textos, do blogue e do Jornal. Em princípio, a ideia é publicar novamente na ordem cronológica em que foram publicados lá.

Vamos relembrar os textos da Coluna "Ciência e Fé" do Jornal Ecos de Lourdes, que foram publicados novamente aqui no blogue. O primeiro texto publicado no Jornal foi o que deu origem à sua Coluna: "Ciência e Fé", de maio de 2018. O segundo texto da Coluna também foi publicado aqui: "Idade Média: Idade das trevas?", de junho de 2018. Foram publicados também dois outros textos, fora da ordem cronológica, à época, devido a proximidades com os Tempos litúrgicos de Natal e Pascal: "A Estrela de Belém e os Reis Magos", de janeiro de 2019, e: "Morte e Ressurreição de Jesus", de junho de 2019.

Agora publicamos novamente o terceiro texto da Coluna do Jornal: "Vida Sim, Aborto Não!", de julho de 2018. Segue o texto. Boa leitura!

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Temos visto o avanço de ideologias contrárias à nossa fé, na tentativa de minar nossos valores mais preciosos, como: a vida humana, a família e, em última análise, Deus mesmo. Uma das linhas de ação destes ideólogos tem sido a tentativa de implantar o aborto em diversos países; tendo sido bem-sucedidos em alguns casos, infelizmente.

Cabe, portanto, anunciar a verdade de forma clara, afirmando que o início da vida humana se dá na concepção. Os argumentos sobre a fé, que são importantíssimos, podem ser, para nós, suficientes para defendermos a vida humana desde seu início até a morte natural. Porém, os ideólogos poderiam argumentar que a fé seria matéria de adesão voluntária de cada um, logo bastaria que eles se declarassem não cristãos para não serem obrigados a aceitar nossos argumentos em defesa da vida. Vejamos, então, os argumentos do lado da ciência, que não dependem da adesão voluntária de ninguém.

Cito um cientista, já falecido, Dr. Jerôme Lejeune, descobridor da causa genética da Síndrome de Down, em 1958, – entre outras descobertas. Este cientista – que se encontra em processo de beatificação –, aliava conhecimento à ética e à moral, e sempre afirmou o óbvio: a vida humana inicia na fecundação. Vejamos suas próprias palavras:

“[...] a vida humana começa na fecundação. Quando os 23 cromossomos masculinos se encontram com os 23 cromossomos femininos, todos os dados genéticos que definem o novo ser humano já estão presentes. A fecundação é o marco da vida.”

“Se um óvulo fecundado não é por si só um ser humano, ele não poderia tornar-se um, pois nada é acrescentado a ele.”

Ou seja, a partir do momento da fecundação, ocorre todo o desenvolvimento humano, no útero materno, até o nascimento, e por toda a vida!

Além disso, nossa fé atesta que Deus nos cria à sua imagem e semelhança, infundindo em nós uma alma espiritual imortal. A vida humana é preciosa! Só Deus dá a vida, e só Ele pode chamar alguém de volta à sua presença.

Esqueçamos o veneno dos ideólogos, que tentam alegar que um embrião, até certa época, não seria vida humana. Isto não encontra nenhum respaldo, nem na ciência, muito menos na fé! Trata-se de uma agenda ideológica apoiada por grupos estrangeiros, com investimento pesado, para impor tais aberrações pelo mundo afora. Disto, faz parte também a contracepção, a ideologia de gênero, a eutanásia, a tentativa de destruir o matrimônio e a família, entre outros males. Porém, estes assuntos podem ficar para outros textos.

Estejamos sempre em prontidão na defesa da vida humana, e na mobilização contra a aprovação e leis contrárias à vida e à moral.

Carlos Alexandre F. Jorge,
Integrante do Coral Opus.

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Obs. 1: A assinatura ao fim do texto reproduzido consta da publicação no Jornal paroquial "Ecos de Lourdes", para o qual é solicitado identificar a pastoral ou grupo ao qual pertence o autor do texto (à época, eu integrava apenas o Coral Opus).


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