Amigos,
Estamos
vivendo um momento de “tempestade”, devido à pandemia do Corona vírus. O que
fazer? A solução é equilíbrio: nem pânico, nem negligência; mas sim fé e
prudência.
Pânico
e desespero não são atitudes de quem tem fé, nem racionais; a palavra “desespero”
significa, literalmente, falta de esperança. Nós somos pessoas que professam a
fé no Deus vivo. Logo, nada de desespero. Porém, ser negligente com a pandemia
também não é uma atitude condizente com nossa fé. A fé não dispensa que
estejamos atentos às orientações transmitidas pelos profissionais e serviços de
saúde, e pelas autoridades constituídas, nas diversas esferas.
Não
é a primeira vez que a humanidade é assolada por pragas. Ao logo da história,
houve outros casos gravíssimos, como a Peste Negra e a Gripe Espanhola. Mais
recentemente, tivemos a Gripe Aviária e a Gripe Suína. Porém, o atual vírus tem
se mostrado muito preocupante, devido à velocidade com que tem se disseminado
por diversos países, e pela velocidade de alastramento dentro de uma população
local que, em dado momento, leva a um crescimento abrupto do número de
infectados, caso não sejam tomadas as medidas preventivas necessárias. A
preocupação é real e justa. Porém, o pânico, não.
De
outra parte, é uma demonstração também de fé – e de bom uso da razão – seguir,
com equilíbrio e sobriedade, as orientações necessárias para precaução,
conforme transmitidas por autoridades, sejam da área de saúde, ou
governamentais. Lembremos que a própria Igreja orienta que os médicos (extensivo
aos diversos profissionais de saúde) são uma bênção para nós. Vejamos:
Eclo
38,1-15: “1 Honra o
médico por causa da necessidade, pois foi o Altíssimo quem o criou. 2 (Toda a medicina provém de Deus), e ele recebe
presentes do rei: 3
a ciência do médico o eleva em honra; ele é admirado na presença dos grandes. 4 O Senhor fez a terra produzir os
medicamentos: o homem sensato não os despreza. 5 Uma espécie de madeira não adoçou o
amargor da água? Essa virtude chegou ao conhecimento dos homens 6 O Altíssimo deu-lhes a ciência da
medicina para ser honrado em suas maravilhas; 7 e dela se serve para acalmar as dores e curá-las;
o farmacêutico faz misturas agradáveis, compõe unguentos úteis à saúde, e seu
trabalho não terminará, 8
até que a paz divina se estenda sobre a face da terra. 9 Meu filho, se estiveres doente não te
descuides de ti, mas ora ao Senhor, que te curará. 10 Afasta-te dos pecados, reergue as mãos e
purifica teu coração de todo pecado. 11 Oferece um incenso suave e uma lembrança
de flor de farinha; faze a oblação e uma vítima gorda. 12 Em seguida dá lugar ao médico, pois ele
foi criado por Deus; que ele não te deixe, pois sua arte te é necessária. 13 Virá um tempo em que cairás nas mãos
deles. 14 E eles mesmos rogarão ao Senhor que
mande por meio deles o alívio e a saúde (ao doente) segundo a finalidade de sua
vida. 15 Aquele que peca na presença daquele que
o fez, cairá nas mãos do médico.”
Destaquemos
também, na passagem Bíblica acima, a orientação que nos é dada para dirigirmos
orações a Deus, em situações de doença; assim como, também, a necessidade de conversão
e abandono dos pecados.
Logo,
resumindo o que devemos fazer:
Ter
fé em Deus, o que nos deve levar a dirigir-Lhe preces, com plena confiança, e nos
deve levar também a um movimento de conversão a Ele. Por outro lado, devemos
também confiar e seguir as orientações médicas e de saúde pública, para que
possamos evitar e superar os problemas causados pelas doenças; por esta, em
particular.
Deus
nos ajude a superar esta praga. Rezemos, e façamos o que estiver ao nosso
alcance.
Textos
anteriores do blogue, relacionados:
Muito bem, Carlos. Esta situação está acontecendo. Já existe. A grande diferença será como vamos vivê-la. A fé torna razoável termos esperança e essa, quando é verdadeira, transborda em caridade. Precisamos de esperança para seguir e de caridade para seguir da melhor forma. Mas, sem a fé, as obras não se sustentam.
ResponderExcluirFé em Deus sempre
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