Amigos,
No dia dois de
dezembro comemoramos, no Brasil, o dia do astrônomo! O dia foi escolhido em
homenagem a D. Pedro II – data de seu nascimento –, por ter sido um entusiasta
pelas ciências, especialmente astronomia1. Não sou profissional
dessa área, mas os leitores já devem conhecer a minha paixão também pelas
ciências básicas, especialmente astronomia e física de modo geral.
Em nosso diálogo
entre ciência e fé, a astronomia ocupa um papel de destaque, já que diversos
clérigos e religiosos realizaram estudos neste campo do conhecimento, ao longo
da história. Podemos citar, por exemplo, Copérnico; dentre diversos outros.
Alguns textos do blog tratam sobre este assunto, e afins, como: “Sacerdotes
e/ou religiosos cientistas ao longo da história”, “Pe.
Georges Lemaître, SJ”, “Calendário
Gregoriano” ou “Crateras
da Lua com nomes de Jesuítas!”, por exemplo.
Além disso,
podemos citar o Observatório do
Vaticano, um dos mais antigos observatórios astronômicos do mundo, onde o
corpo de cientistas é formado por padres e/ou religiosos – a maioria Jesuítas –,
que também possuem formação (a maioria com doutorado) na área de exatas, como
astronomia ou outros cursos afins. Logo, não poderíamos ficar de fora da
homenagem a estes profissionais!
Os astrônomos
fazem ciência contemplando o céu, seja observando fenômenos naturais cósmicos,
seja elaborando teorias que tentem explica-los. Mas a contemplação do céu
inevitavelmente nos leva também a questionar a beleza e grandeza do universo
sob outros aspectos... Além da busca pelo entendimento de como funciona a natureza, outras questões fundamentais surgem, como
os porquês, as razões da existência;
questões fundamentais que são suscitadas em nosso íntimo, como: De onde vem
tudo isso? De onde viemos? Qual o sentido da existência, da vida? Qual nosso
destino último? Essas questões não são respondidas completamente pela ciência.
A filosofia também auxilia na busca por estas respostas. Em última análise –
para nós que conjugamos razão com fé – a Revelação Divina vem também em nosso
auxílio. Na verdade, todos esses campos do conhecimento – sejam aqueles do lado
da razão (ciência e filosofia), quanto os oriundos da fé –, quando bem conjugados,
são complementares e nos ajudam a seguir nossa jornada na busca pela verdade2.
Logo, nossa
homenagem aos astrônomos; em particular, àqueles que conjugaram ao longo da história
– e ainda conjugam nos dias de hoje – muito bem a ciência/razão com a fé, na a
busca pela verdade!
2 “A fé e a razão (fides et
ratio) constituem como que as duas asas pelas quais o espírito humano se
eleva para a contemplação da verdade. Foi Deus quem colocou no coração do homem
o desejo de conhecer a verdade e, em última análise, de conhecer a ele, para
que, conhecendo-o e amando-o, possa chegar também à verdade plena sobre si
próprio (cf. Ex 33,8; Sl 27/26,8-9; 63/62,2-3; Jo 14,8; 1Jo 3,2).”, Carta
Encíclica Fides et Ratio, de João
Paulo II, 1998.
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