terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Fé em Deus × superstição


Amigos,

Sabemos o quanto todos nós desejamos ser felizes. Nesta virada de ano, novamente vêm à tona, nos meios de comunicação, superstições e crendices às quais as pessoas se entregam, na esperança de um ano melhor. Nós temos sede de felicidade, e queremos caminhar neste sentido! Mas... o problema muitas vezes está nos meios pelos quais se busca a felicidade. Como estou escrevendo para um público que tem foco na fé e também na razão – especialmente no uso das duas – vamos pensar um pouco.

Que sentido tem, mesmo para a razão apenas, ser supersticioso...? Tem gente que acha que precisa dar sete pulinhos nas ondas do mar, para dar sorte; outros, que tem que comer lentilhas; outros têm superstição com caroços de uva; outros, colocam moedas em vasos de plantas, para dar sorte com dinheiro... (“plantar” moedas em vasos de planta faz nascer dinheiro...?) Tem também a questão das cores: a pessoa acha que tem que usar roupa desta ou daquela cor, para dar sorte... Alguma coisa dessas tem sentido, à luz da razão...?

Tem também aqueles “especialistas” fazendo previsões pela televisão. Cada um diz uma coisa diferente... se fosse algo real, as previsões deveriam ser as mesmas, obviamente... ou seja, nada disso sobrevive a um simples exame da razão.

Agora vamos falar de fé. Superstição e crendice são coisas que atentam contra a nossa fé – especificamente, contra o Primeiro Mandamento do Decálogo. Quando se coloca a confiança em qualquer uma coisa dessas citadas acima, onde fica Deus na vida da pessoa...? Em quem é melhor colocar a confiança: n’Ele, ou em coisas vãs, mortas, que nada podem fazer para nos ajudar? Caroços de uva podem nos dar alguma proteção ou bênção...? E lentilhas...? E ondas do mar...? E cores de roupas...? E moedas em vasos de plantas...? Seres inanimados podem fazer algo por nós...? E Deus, não tem vez...? Realmente, quando se coloca outra coisa qualquer no lugar d’Ele... a pessoa fez a sua escolha: entre Deus e coisas inanimadas, escolheu a segunda opção. E como Deus dá liberdade a cada um... a escolha está feita.

Quando eu falo sobre essas coisas, não é em tom de “apontar o dedo” para quem as faz; mas é um exercício de fé e razão, e um convite a avaliar, e a tomar uma decisão consciente. Quem não parou para pensar em nada disso, muitas vezes sai fazendo essas coisas porque “todos” fazem. Tem gente que faz só por costume; mas tem gente que acredita piamente nas suas crendices! E ai dele se não fizer isso ou aquilo, vai ter azar!

Sugiro também um texto anterior deste blog, “Astronomia × astrologia (2)”, em que falo mais sobre o problema de crendices e coisas semelhantes; citando textos do Antigo Testamento, do Novo Testamento, e um trecho do Catecismo da Igreja Católica.

“A nossa proteção está no Nome do Senhor!

- Que fez o céu e a terra!”

Não em seres inanimados, ou em “rituais” estranhos de crendices...

Peçamos a Deus que nos abençoe neste novo ano que se inicia!

Feliz Ano Novo!

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