Amigos,
Sabemos
o quanto todos nós desejamos ser felizes. Nesta virada de ano, novamente vêm à
tona, nos meios de comunicação, superstições e crendices às quais as pessoas se
entregam, na esperança de um ano melhor. Nós temos sede de felicidade, e
queremos caminhar neste sentido! Mas... o problema muitas vezes está nos meios
pelos quais se busca a felicidade. Como estou escrevendo para um público que tem
foco na fé e também na razão – especialmente no uso das duas – vamos pensar um
pouco.
Que
sentido tem, mesmo para a razão apenas, ser supersticioso...? Tem gente que
acha que precisa dar sete pulinhos nas ondas do mar, para dar sorte; outros,
que tem que comer lentilhas; outros têm superstição com caroços de uva; outros,
colocam moedas em vasos de plantas, para dar sorte com dinheiro... (“plantar”
moedas em vasos de planta faz nascer dinheiro...?) Tem também a questão das
cores: a pessoa acha que tem que usar roupa desta ou daquela cor, para dar
sorte... Alguma coisa dessas tem sentido, à luz da razão...?
Tem
também aqueles “especialistas” fazendo previsões pela televisão. Cada um diz
uma coisa diferente... se fosse algo real, as previsões deveriam ser as mesmas,
obviamente... ou seja, nada disso sobrevive a um simples exame da razão.
Agora
vamos falar de fé. Superstição e crendice são coisas que atentam contra a nossa
fé – especificamente, contra o Primeiro Mandamento do Decálogo. Quando se
coloca a confiança em qualquer uma coisa dessas citadas acima, onde fica Deus
na vida da pessoa...? Em quem é melhor colocar a confiança: n’Ele, ou em coisas
vãs, mortas, que nada podem fazer para nos ajudar? Caroços de uva podem nos dar
alguma proteção ou bênção...? E lentilhas...? E ondas do mar...? E cores de
roupas...? E moedas em vasos de plantas...? Seres inanimados podem fazer algo
por nós...? E Deus, não tem vez...? Realmente, quando se coloca outra coisa
qualquer no lugar d’Ele... a pessoa fez a sua escolha: entre Deus e coisas
inanimadas, escolheu a segunda opção. E como Deus dá liberdade a cada um... a escolha
está feita.
Quando
eu falo sobre essas coisas, não é em tom de “apontar o dedo” para quem as faz;
mas é um exercício de fé e razão, e um convite a avaliar, e a tomar uma decisão
consciente. Quem não parou para pensar em nada disso, muitas vezes sai fazendo
essas coisas porque “todos” fazem. Tem gente que faz só por costume; mas tem
gente que acredita piamente nas suas crendices! E ai dele se não fizer isso ou
aquilo, vai ter azar!
Sugiro
também um texto anterior deste blog, “Astronomia
× astrologia (2)”, em que falo mais sobre o problema de crendices e coisas
semelhantes; citando textos do Antigo Testamento, do Novo Testamento, e um
trecho do Catecismo da Igreja Católica.
“A nossa proteção está no
Nome do Senhor!
-
Que fez o céu e a terra!”
Não
em seres inanimados, ou em “rituais” estranhos de crendices...
Peçamos
a Deus que nos abençoe neste novo ano que se inicia!
Feliz
Ano Novo!