Amigos,
Continuando do texto
anterior.
Vimos que o Senhor transfigurará toda a
criação. Pois bem. A Igreja ensina que, após essa nossa única vida (nossa peregrinação terrena) – recordemos um trecho da
Segunda Leitura da Liturgia do Domingo anterior (XXXII do Tempo Comum): Hb 9,27
“O destino de todo homem é morrer uma só vez, e depois vem o julgamento.” –,
nossa alma se apresenta diante do Senhor, para seu Juízo Particular. Comentamos
sobre isso no primeiro texto, “Fim do
Mundo...?”. Quanto à alma, lembrem também da série de textos que escrevi
aqui no blog, “A Criação”, em que comento sobre nossa natureza material (corpo)
e espiritual (alma).
Logo após a nossa morte, nossa alma se
encontra com o Senhor. Esse nosso corpo perecível se desfaz; porém, no último
dia (Juízo Final, Segunda Vinda de Cristo), nos será dado um corpo imperecível.
Vejamos:
1 Cor 15,42-44: “Pois será assim quando
os mortos ressuscitarem. Quando o corpo é sepultado, é um corpo mortal; mas,
quando for ressuscitado, será imortal. 43 Quando ele é sepultado, é feio e
fraco; mas, quando for ressuscitado, será bonito e forte. 44 Quando é
sepultado, é um corpo material; mas, quando for ressuscitado, será um corpo
espiritual.”
É isso que a nossa Profissão de Fé
(Credo) deixa claro, em seu último trecho:
“Creio(...) na ressurreição da carne, na vida
eterna. Amém.”
Todos ressuscitarão na carne. Mas,
lembremos da passagem Bíblica já citada anteriormente:
Dn 12,2-3 “Muitos dos que dormem no pó da
terra despertarão, uns para a vida eterna, outros para o opróbrio eterno. 3 Mas
os que tiverem sido sábios brilharão como o firmamento...”.
Ou, como dizia Dom Estêvão Bettencourt,
OSB, em uma de suas apostilas do curso Mater Ecclesiae:
“(...) os justos terão um corpo glorioso;
ao passo que os réprobos terão um corpo dito ‘tenebroso’.”
Logo, amigos, precisamos estrar decididos
por Cristo, desde já! Trata-se de uma decisão fundamental. Lembremos que Deus
nos criou com liberdade; e Ele não nos retira seus dons. A liberdade com a qual
o Senhor nos criou é tal que poderia ser (mal) usada ao extremo para rejeitar o
próprio Senhor... E Ele não força ninguém a nada. Deus quer a nossa adesão por
amor, na liberdade. A Palavra alerta para um fim terrível para aqueles que O
rejeitarem totalmente: viver para sempre apartados d’Ele (= estado de
vida chamado Inferno). Se a pessoa rejeita Deus, Ele respeita a decisão livre
da pessoa. Mas o destino reservado para quem tomasse tal decisão seria terrível, e irrevogável! Vejam que rejeitar a Deus totalmente é justamente o contrário do
Primeiro Mandamento: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o coração, de toda a
alma e de todo o entendimento”.
Porém, se a pessoa decide-se pela adesão
ao Senhor, ou seja, se procura viver o Primeiro Mandamento – o que leva a viver
todos os outros –, a pessoa vive em comunhão com Deus, desde já até a vida
eterna! Se a pessoa alcançar tal grau de santidade, é admitida imediatamente à
presença do Senhor (= estado de vida chamado Céu). E que maravilha poder viver
na presença do Senhor para sempre!
Reflitamos sobre isso. Isso sim é
importante! Não as distrações com crendices sobre o fim do mundo; em 2012, ou conforme
o modismo de cada época.
Até a próxima, com a graça de Deus!
Sugestões para consulta:
- Catecismo da Igreja Católica;
disponível online no site do Vaticano.
- Blog de Dom Henrique Soares da
Costa.
- Texto
no blog de Felipe Aquino.
- Apostila “Curso de Antropologia
Teológica (e Angeologia)”, de Dom Estêvão Bettencourt, OSB; curso Mater Ecclesiae.
PS: relembro que o fato de citar textos
ou vídeos de outras pessoas, não significa que esses endossem o que eu escrevo
no blog; os cito como fonte de referência.
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