Amigos,
Há pouco tempo, escrevi aqui no blog sobre
nosso destino para além desta vida terrena. Comecei desmistificando fantasias
sobre o fim do mundo, no texto “Fim do
Mundo...?”, tendo complementado com os textos “Novos
Céus e Nova Terra” e “Novos
Céus e Nova Terra (2)”. Nesses textos, comentei sobre o tema de fé
Novíssimos, que diz respeito às realidades acerca da vida para além dessa nossa
peregrinação terrena. Comentei, na verdade, rapidamente sobre Céu e Inferno. O
primeiro, um estado definitivo destinado àqueles que alcançam um grau de
santidade para estarem definitivamente na presença do Senhor; o último, a
triste possibilidade de condenação eterna, de ausência definitiva de Deus,
reservado para aqueles que O rejeitarem completamente.
Porém, sabemos que essas informações não
são bem apreendidas, ou mesmo conhecidas, por muitas pessoas. Muitas vezes, os
próprios membros da Igreja têm dúvidas a respeito, ou um entendimento equivocado
sobre as realidades acerca daquilo que o Magistério da Igreja orienta sobre as
realidades que transcendem esse mundo em que vivemos. Entre outras pessoas,
então, a confusão costuma ser maior ainda.
Logo, seguem alguns textos muito
esclarecedores: dois do Papa Bento XVI; outro, de um padre de nossa
Arquidiocese (Rio de Janeiro); e outro de Felipe Aquino.
O primeiro texto
é sobre um pronunciamento do Papa durante o Ângelus, por ocasião do dia de
Finados, onde ele fala sobre a esperança na vida eterna, e sobre a comunhão dos
santos. O segundo
texto é sobre um pronunciamento do Papa no dia seguinte (03/11), quando presidiu
uma missa pelos Cardeais, Arcebispos e Bispos falecidos esse ano; o Papa fala
sobre nossa fé e esperança na vida eterna, fundamentadas na Morte e Ressurreição
de Cristo, e pede também a Intercessão da Virgem Santíssima, Nossa Senhora,
pelos Cardeais, Arcebispos e Bispos falecidos.
O texto
do padre de nossa Arquidiocese trata sobre a realidade do Purgatório –
infelizmente rejeitada por alguns. Nesse caso, trata-se de uma das realidades de
fé tratadas no tema Novíssimos: Céu, Inferno e Purgatório. Sobre os dois
primeiros, nós já comentamos. No caso do Purgatório, trata-se de uma realidade
prevista para aqueles que, amando a Deus, salvam-se; porém, por não terem
alcançado tal grau de santidade que os permitisse ser aceitos direta e definitivamente
na presença do Senhor, na comunhão dos santos, passam por uma etapa de purificação
final, após a qual podem ser admitidos no estado de comunhão plena com o
Senhor: o Céu.
O último
texto, de Felipe Aquino, já foi citado anteriormente nesse blog, mas vale
repetir aqui, uma vez que explica o que a Igreja orienta sobre a morte.
Sugiro também uma consulta ao blog de Dom Henrique Soares da
Costa – também citado outras vezes nesse blog. Há vários textos de sua autoria,
que são muito explicativos sobre as questões acerca da morte, da vida eterna,
da Segunda Vinda de Cristo, dos santos... Dediquem um tempo na busca de textos
por lá, valerá o tempo dedicado!
Boa leitura! E até a próxima, com a graça
de Deus!
(Modificado em 10/11/2017).
(Modificado em 10/11/2017).
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