sábado, 6 de outubro de 2012

Ateísmo, racionalismo, socialismo e comunismo (3)


Amigos,

Ainda sobre o ateísmo e seu veneno. Lamentavelmente, as ideologias do socialismo e comunismo, particularmente na forma conhecida como marxismo, acabou “adentrando” a Igreja, e se espalhando como uma erva daninha, contaminando muitos católicos. Trata-se da Teologia da Libertação. Digo “adentrando”, entre aspas, porque quero deixar claro que não passou a fazer parte da Igreja; mas sim exerceu (e infelizmente ainda exerce) influência sobre certos grupos de católicos.

Alguns fazem questão de defini-la como “Teologia da Libertação Marxista”, para deixar claro que estão se referindo à influência do marxismo em certos grupos na Igreja. Porém, se quisermos conhecer bem a orientação da Igreja acerca das questões sociais, devemos recorrer à Doutrina Social da Igreja. Aqui há uma diferença fundamental: quem é adepto da Teologia da Libertação, apresenta-a disfarçada de uma preocupação que a Igreja deve ter com as questões sociais e políticas dos povos. Mas a Igreja vem se debruçando sobre esse assunto, desde o século XIX, e tem as suas próprias orientações; sem a necessidade de recorrer a outras “doutrinas” estranhas, especialmente de fundo ateísta, como o socialismo e o comunismo.

Logo, não há desculpa para um católico aderir à Teologia da Libertação, nas questões do diálogo entre Igreja e a sociedade; muito menos ao socialismo e ao comunismo, pura e simplesmente. A pessoa busca sinceramente a verdade, especialmente nas questões quem tocam a fé? Recorra ao Magistério da Igreja, a quem o próprio Cristo confiou a missão de guiar os fiéis, quando disse aos Apóstolos: “Quem vos ouve, a mim ouve; quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou.” (cf. Lc 10,16).

Ademais, como o socialismo e o comunismo (e suas outras manifestações variantes, como leninismo, marxismo, etc...) têm como fundamento o ateísmo, fica óbvio, sem necessidade de muito esforço para o entendimento, que se tratam de ideologias totalmente contrárias, incompatíveis, com a fé católica.

Cabe lembrar também que a Igreja, ao se opor aos regimes socialista e comunista, tampouco apoia o primado absoluto do da lei do mercado sobre o trabalho humano, no capitalismo. Em verdade, a Igreja se apoia na mensagem do Evangelho, e não deste ou daquele regime social; tampouco atua no campo da política – porém estimula seus fiéis leigos a atuarem (segundo princípios cristãos) nas diversas esferas da sociedade, inclusive a política.

Para maiores informações, sugiro consultar as seguintes fontes:

- Felipe Aquino, “O que é a Teologia da Libertação?”.


Há ainda o:

- Compêndio da Doutrina Social da Igreja, disponível online no site do Vaticano, conforme o link anterior.

E não se esqueça de votar bem!

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