Amigos,
Nesta Semana da
Família, resolvi escrever algo sobre este assunto, tão deturpado nos dias de
hoje. No último sábado (dia 10/08), escrevi um texto sobre a “Fecundação:
Início da Vida Humana”, que pode ser considerado também como um início das
reflexões sobre a família e a vida.
Impressionante
como o pecado, o relativismo moral, tenta obscurecer uma verdade tão clara como
aquela da família ser constituída por marido, mulher e filhos. Não é necessário
ser dotado de um conhecimento ultra-especializado, que somente alguns
possuem, devido a grandes estudos, para saber disso. Não: cada ser humano, em
sã consciência, é capaz de saber que uma família é formada a partir de um homem
e uma mulher; que – a menos de alguma impossibilidade do ponto de vista biológico,
seja devido a idade ou saúde –, geram filhos, como frutos de seu amor.
Mas o relativismo
moral leva à distorção das verdades mais óbvias, para satisfazer a maus objetivos.
Como vimos no texto
anterior deste blog, alguns resolvem achar, arbitrariamente, que zigoto ou
embrião humano nos primeiros dias após a fecundação, não constituem vida
humana; resolvem e pronto! Como se fossem os donos da verdade, e pudessem
decidir, conforme suas conveniências, o que é a verdade para eles.
Aqui, em relação
à família, trata-se do mesmo desvio moral: alguns resolvem achar que uma
família não inicia necessariamente a partir de um homem e uma mulher, e pronto!
A verdade “é decidida” por cada um, a seu bel-prazer, para satisfazer a seus
maus interesses. Mas, de todos os pontos de vista a partir dos quais se queira
abordar a família, esta nasce da união entre um homem e uma mulher.
Iniciemos do ponto
de vista puramente biológico. É óbvio notar que, apenas um homem e uma mulher
podem reproduzir e gerar vida humana. A natureza funciona assim; não é questão
de ponto de vista. Uma nova vida humana só pode ser gerada a partir da união
entre um espermatozoide e um óvulo humanos: cada um contribui com metade dos
cromossomos que definem um ser humano. Uma vida humana não inicia pela junção
de dois espermatozoides ou de dois óvulos; mas de um espermatozoide – que é
produzido pelo homem –, e de um óvulo – produzido pela mulher.
Ainda do ponto de
vista biológico, basta uma simples observação das
diferenças entre o os corpos masculino e feminino, para perceber claramente que
os órgãos sexuais masculinos e femininos são diferentes; os órgãos sexuais masculinos
SOMENTE cumprem as suas funções de órgãos reprodutores, nos órgãos sexuais
femininos: foram feitos um para o outro. Nenhum dos órgãos sexuais, masculino
ou feminino, consegue cumprir sua função de órgão reprodutor humano, se não for
com o do sexo oposto; os órgãos sexuais masculinos não cumprem este papel em
nenhuma outra parte do corpo da mulher, nem os órgãos sexuais desta, em nenhuma
outra parte do corpo do homem; muito menos ainda genitais masculinos em outro corpo masculino, ou genitais femininos em outro corpo feminino. Aqui, mais uma vez fica claro que homem e mulher
são complementares, e que uma família somente pode ter início a partir da união
entre um homem e uma mulher.
Todos nós sabemos
também das diferenças de comportamento entre os homens e as mulheres – e que, neste
aspecto, também, se complementam mutuamente. Estas diferenças, antes de servirem
a uma espécie competição ou rixa sem nexo, enriquecem mutuamente o homem e a
mulher. Que bom que homens e mulheres têm modos diferentes de pensar e de se
comportar diante das diversas situações que a vida lhes apresenta! Que bom que
ambos têm pontos de vista diferentes, se um reage de forma mais racional, e
outro de forma mais intuitiva, por exemplo. Tudo isso é uma riqueza para ambos!
Neste ponto, ambos se ajudam. Lembram da narrativa do Gênesis? Vejamos:
“Disse o Senhor Deus: ‘Não
é bom que o homem esteja só. Vou dar-lhe uma ajuda adequada’.” (Gn 2,18).
É isto! Ajuda adequada. Deus criou o homem e a
mulher, cada um de um jeito diferente:
“(...) homem e mulher os criou.” (Gn 2,5).
Porém, ambos são constituídos à imagem e semelhança
de Deus:
“Então Deus disse: ‘Façamos o homem à nossa imagem
e semelhança’(...). Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus,
criou o homem e a mulher.”
São verdades de fé que dizem respeito a nós, à
forma como Deus nos criou. Ele é onisciente. Quem se acharia melhor conhecedor do
que Deus, para resolver achar agora, como prega a ideologia de gênero, que as
pessoas não nasceriam com o sexo definido, mas escolheriam “livremente” ser
homem ou mulher, ao longo de suas vidas? Que loucura é essa? Essa ideologia atenta
contra a inteligência humana, querendo fazer crer que cada um escolhe o que
quer ser: homem ou mulher. Será que essas ideologias e esse relativismo moral
chegam ao ponto de obscurecer de tal forma a inteligência humana, que alguém
realmente acredite nisso...?
Os argumentos de fé são importantes, sem dúvida. Mas se falarmos apenas do ponto de vista racional, também somos capazes
de enxergar o óbvio, a realidade que está diante de nós: ou se nasce homem, ou
se nasce mulher.
Ainda, do ponto de vista da fé, a passagem de Gênesis 2,5, citada anteriormente, mostra isto claramente: Deus cria homens e mulheres, e não seres assexuados que definem, à sua escolha, qual sexo querem ter...
Não há escolha, não há ideologia que mude isso. Nada pode contra todas estas verdades, tanto as biológicas, quanto as relacionadas ao comportamento humano, ou quanto à Revelação Divina.
Ainda, do ponto de vista da fé, a passagem de Gênesis 2,5, citada anteriormente, mostra isto claramente: Deus cria homens e mulheres, e não seres assexuados que definem, à sua escolha, qual sexo querem ter...
Não há escolha, não há ideologia que mude isso. Nada pode contra todas estas verdades, tanto as biológicas, quanto as relacionadas ao comportamento humano, ou quanto à Revelação Divina.
Amigos, afastemos de nós também esse grande mal, de
ideologias que atentam até mesmo contra a nossa inteligência mais elementar!
Até a próxima!
(Modificado em 09/10/2017).
(Modificado em 09/10/2017).
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