Continuando do texto
anterior.
Agora comentemos
sobre os marxistas infiltrados na Igreja, através da já conhecida teologia da
libertação marxista.
Abrindo
parênteses. Vemos, por vezes, alguns desinformados por aí elogiando o Papa João
Paulo II, e criticando o Papa Bento XVI. Que grande contradição! Obviamente,
são pessoas que se deixam levar apenas pela superficialidade do “jeito” de ser
de um ou outro Papa: se é extrovertido ou mais reservado, por exemplo. Quem
fica na periferia do entendimento, corre o risco de perder o principal. Não nos
cabe criticar um Papa por causa de temperamento extrovertido ou reservado. O
que precisamos saber é que são homens enviados por Deus para conduzir a Sua
Igreja. E, cada um, com seu jeito, a conduz. Precisamos ir a fundo, e entender
a atuação deles. Ora, basta uma revisão da história recente da Igreja, para ver
que os dois eram estreitos colaboradores! O então Papa João Paulo II tinha o
(também então) Cardeal Joseph Ratzinger como seu braço direito! Até os marxistas
infiltrados na Igreja sabem disso! E por isso alimentam sua “bronca” contra
ambos. Como é que, então, alguém vem dizer que gostava do Papa João Paulo II, e
critica o Papa Bento XVI?
O Papa João Paulo
II manteve o Cardeal Ratzinger por anos a fio à frente da Congregação para a
Doutrina da Fé, desde 1981. E, juntos, trataram de pôr ordem na indevida
influência e atuação da teologia da libertação, e combateram um bom combate
contra o comunismo, de modo geral! E, quando o Cardeal Ratzinger completou 75
anos, em 2002, e apresentou sua renúncia ao Papa João Paulo II, este não a aceitou,
e quis que ele continuasse colaborando! Por providência Divina, pois assim ele pode
estar à frente da Igreja nos seus oito anos de Pontificado, de imensa riqueza
para a Igreja! Fecha parênteses.
Não podemos
acreditar que o Papa Francisco irá romper com os Pontificados anteriores de
Bento XVI e João Paulo II, ainda mais com base em arroubos de gente em quem não
se pode confiar! A teologia da libertação marxista é algo que está em desacordo
com a nossa fé. Trata-se da influência indevida de ideologias de fundo ateísta,
como socialismo e comunismo, na Igreja. E não precisa ser nenhum gênio para
concluir que uma ideologia ateísta é incompatível com a nossa fé. Portanto,
tudo conversa dessa gente que ainda pensa que essa ideologia malévola pode ser
reconciliada com a Igreja.
E, aos que – como diz o ditado popular – estão
“mais perdidos que cego em tiroteio”, elogiando o Papa João Paulo II e
criticando o Papa Bento XVI, acordem, pois trata-se de alienação. Até os
marxistas infiltrados na Igreja sabem que ambos trabalharam em grande sintonia!
E têm aversão aos dois! Quem aprova o Pontificado de João Paulo II, DEVE, por
coerência, fazer o mesmo com o de Bento XVI! E quem é católico, deve aprovar
ambos!
Mais uma vez,
homens de boa vontade, busquemos a verdade, e fiquemos com ela! E, pela mesma
boa vontade, não fiquemos achando que o Papa Francisco irá romper com os Papas
predecessores também. Quem quiser romper com a Igreja, que o faça (não estou
estimulando ninguém a fazê-lo, mas cada um age em sua liberdade), mas não fique
esperando isso de um Papa! Lembremos do que Jesus prometeu: “(...) eu te
declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas
do inferno não prevalecerão contra ela.” (cf. Mt 16,18).
Continua no
próximo.
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