Continuando do texto
anterior.
Um exemplo da
manipulação daquilo que o Papa Francisco diz, para satisfazer a propósitos
obscuros, foi o que ocorreu com parte de sua entrevista concedida no voo de
retorno ao Vaticano. Perguntado sobre a questão do lobby gay, ele fez questão de enfatizar que há uma diferença entre
uma pessoa ser gay, e o lobby que se
faz disso; e disse também que os lobbys
não são bons. O Papa disse ainda: “...se uma pessoa gay procura o Senhor, de
boa vontade, quem seria eu para julgá-la?”.
Pronto, bastou
isso para que os abutres de plantão passassem a alardear esta frase do Papa, em
manchetes sensacionalistas, fora do contexto em que fora dita. Quando se busca
a verdade, sinceramente, se busca a verdade naquilo que o interlocutor está
dizendo de fato, considerando o contexto da fala em si; e neste caso, também
TODO o contexto quanto àquilo que Igreja orienta! Retirar uma frase do Papa do
contexto em que foi dita a fim de usá-la como manchete sensacionalista, já é
algo antiético; mais ainda se considerarmos as más intenções de confundir as
pessoas ou fazer parecer que o Papa está promovendo aquilo que estas pessoas
gostariam que ele fizesse.
O Papa não está
“abrindo” nada na Igreja; nada mudou. A orientação é a mesma. O Papa explicou
que “...a orientação homossexual não é pecado, mas os atos, sim”. Aí está a verdade.
A Igreja respeita as pessoas com orientação ou tendência homossexual; mas não
compactua com a prática dos atos homossexuais. Isto é o mesmo que Jesus fazia,
quando acolhia os pecadores, porém rejeitando o pecado. A Igreja não poderia
fazer nada diferente do que Ele fazia. Sim ao pecador, mas não ao pecado! Sim
às pessoas, que de uma forma ou de outra, acabam caindo em pecado, cada um de
nós em suas fraquezas; mas não ao pecado, que escraviza e afasta cada um de
Deus!
Logo, pessoas de
boa vontade, busquemos a verdade, e fiquemos com ela. Não fiquemos com ilusões
e sensacionalismos que, mascarando a verdade ou confundindo as pessoas,
contribuem com a mentira.
Continua no
próximo.
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