Caros leitores,
Na
Quinta-feira Santa, a Igreja celebra a Instituição da Eucaristia e do
Sacerdócio Ministerial. Na Santa Ceia, Jesus instituiu a Eucaristia, quando
pronunciou: “Tomai e comei, isto é meu Corpo” (Mt 26,26; também em Mc 14,22), “Bebei dele todos, 28porque
isto é meu sangue [...]” (Mt 26,27-28; também em Mc 24). Jesus não disse
que o pão e o vinho O “representavam”, ou que seriam uma mera lembrança d’Ele.
Jesus disse “isto é”: logo, causa finita.
Jesus disse também aos Apóstolos: “[...] Fazei isto em memória de mim” (Lc
22,19), e por isso, há dois milênios, temos a santa missa, celebrada pelos
sacerdotes católicos.
Para
entendermos questões de fé, precisamos estar atentos a certos termos que, em
nosso dia-a-dia, podem ter significados diversos daqueles que são usados para nos
ensinar matérias de fé. Primeiro: quando Jesus manda fazer “memória”, este
termo nada tem a ver com uma simples lembrança; fazer memória significa “tornar
novamente presente o mistério”; quando um sacerdote pronuncia as palavras de
Jesus, na Consagração, o mistério da Instituição que Jesus realizou torna-se
presente no nosso “hoje”: é o próprio Jesus falando através do sacerdote, que
celebra in Persona Christi. O segundo
termo que devemos entender à luz da fé é “substância”: quando a Igreja fala na
“Transubstanciação”, para afirmar que o pão e o vinho tornam-se Corpo e Sangue
de Cristo, não está se referindo a “substância química”; “substância”, aqui,
tem o significado de “essência”. Ou seja: a aparência (e a química) do pão e do
vinho continuam as mesmas, porém, sua essência agora é: Corpo, Sangue, Alma e
Divindade de Cristo.
A
Palavra de Cristo basta, porque Ele é digno de toda a autoridade e confiança.
Porém, interessantemente, Deus realizou milagres Eucarísticos ao longo da
história da Igreja. Tratemos sobre este assunto, porém, em textos subsequentes.
Bom
Tríduo Pascal a todos!
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