sábado, 15 de junho de 2013

Reflexões


Amigos,

De volta ao blog! Desta vez, não se trata de nenhum assunto específico, quero fazer uma reflexão de caráter bem geral. Tenho reparado no comportamento das pessoas, especialmente daqueles grupos que costumam propagar certas ideias e ideologias estranhas e contrárias à vida e à dignidade humanas, ou contra a fé, ou contra o diálogo com a fé. É impressionante como essas pessoas são agressivas no modo de expressar suas ideias, como tentam impor “à força” aquilo que pregam, e como tentam “amordaçar” quem pensa diferente deles. O mais interessante é que conseguimos “costurar” todos esses retalhos que, à primeira vista, podem parecer isolados, quando percebemos o mesmo modus operandi em todas essas situações; e não é por acaso...

Temos visto, em todo o mundo, apologias e a imposição de ideologia de gênero, e também a favor do aborto, da eutanásia, a negação e ataques à instituição familiar, à religião de modo geral – e em particular, à Igreja. Vemos também a população se manifestar, indo às ruas, em diversos países, para dizer que não concordam com isso: com a ideologia de gênero, com o aborto, e todas essas mazelas; os povos se manifestam claramente contra a aprovação de leis, em seus países, que visam implantar tais males. Entretanto, mesmo assim, as leis são (inexplicavelmente!) aprovadas. Digo inexplicavelmente, porque os legisladores, em cada país, são servidores do povo; são eleitos por esse mesmo povo, para representa-los. E não é isso o que acontece! Os legisladores que aprovam, “na marra”, essas leis, estão claramente indo de encontro (ou seja, contra) a vontade das populações dos respectivos países. O que haverá por trás disso tudo...? Percebe-se, claramente, que se trata de algo supranacional; e isto não é um palpite, mas fato perceptível, quando vemos essas coisas acontecerem praticamente ao mesmo tempo, em diversos países de diferentes continentes.

Uma coisa a se destacar, é essa imposição arbitrária de ideias; outra, relacionada, é a perseguição e punição a quem não concordar com essas imposições. Obviamente, nada disso se trata de democracia... Já comentei aqui antes, em uma série de textos intitulados “Ateísmo, racionalismo, socialismo e comunismo” – entre outros comentários relacionados, dispersos em outros textos – sobre as grandes tragédias causadas à humanidade, por tais ideologias de fundo ateísta. De fato, vemos que, quando nega-se a Deus, nega-se também ao homem, desrespeitando-o em seus valores mais nobres. Os regimes políticos baseados nestas ideologias – socialismo, comunismo e assemelhados –, historicamente foram impostos também “à força”, por meio de golpes de estado; e se mantinham por meio de cerceamento de liberdades e inúmeros atos de violência – com “paredões”, campos de concentração, e extermínio de dezenas de milhões de pessoas.

Hoje, diz-se que o comunismo acabou, com a dissolução a antiga União Soviética, e a queda do Muro de Berlim. Será mesmo...? Um comportamento típico destes governos é que procuravam como “perpetuar-se” no poder... parece que não nunca gostaram de “largar o osso”, como diz o ditado popular. Mas isso acabou; será...?

A agressividade dos adeptos de diversas destas ideologias sócio-políticas – assim como das neo-ideologias citadas no início deste texto – é algo marcante. Ai de quem discorde deles! Circulam, nos meios de comunicação, reportagens – incluindo imagens e filmagens – mostrando atos de violência, física ou moral, cometidas por tais extremistas, contra quem não se coaduna a eles:

·         Membros de grupos de feministas agridem membros de religiões, clérigos e templos religiosos; na mesma linha, adeptos de grupos de ideologia de gênero agridem verbalmente líderes religiosos e violam objetos de culto;

·         Leis que aprovam suas ideologias são aprovadas, mesmo contrariamente à vontade do povo;

·         Pessoas que manifestem ideias contrárias às deles – como, por exemplo, a favor da família constituída por casais e filhos – são atacados, punidos e presos;

·         Pessoas religiosas – de diversas religiões – são impedidas de manifestar sua fé, proibidas de usar vestes e símbolos religiosos;

·         As crianças começam a ser doutrinadas para tais ideologias, de forma arbitrária, e contrariamente à vontade, à educação e orientação dadas por muitos pais;

·         Os meios de comunicação são usados também para doutrinar pessoas, por meio de diversos programas de televisão – especialmente novelas – que, aos poucos, vão incutindo na cabeça do povo tais ideologias; povo esse que, muitas vezes, aceita, sem qualquer questionamento, os conteúdos “enlatados” que lhes são lançados.

Quanto ao quarto tópico listado acima – proibição de manifestação de fé – percebemos uma falácia: alega-se que as diferentes religiões fomentariam lutas; então, proíbe-se as pessoas de manifestarem sua fé! Quando a liberdade religiosa, essa sim, seria um caminho coerente para promover a paz.

Quanto ao último tópico listado, percebemos que, raramente, se vê uma novela que exalte a instituição familiar natural (marido, mulher, filhos), mostrando famílias estruturadas e felizes; parece que isso não tem graça, dão dá audiência... O que dá audiência são temas “quentes” (não tão quentes, porém, como o inferno...), como: adultério; tramas onde uns passam outros para trás, com trambiques e mentiras; ideologia de gênero; e por aí vai.

Programas de televisão com bom conteúdo, como ciência, pesquisa, música clássica ou popular de qualidade, entre outros, são pouco divulgados, ou transmitidos em horários em que quase ninguém está acordado para assistir, como sábado de manhã bem cedo... Agora, nos horários nobres, temos: programas de auditório que são alienantes, com apresentadores que falam todo tipo de besteiras, indecências e palavrões... nada que edifique a quem quer que seja! Programas com brigas de famílias e gente se degladiando no palco; novelas alienantes, conforme explicado anteriormente; músicas também alienantes, em todos os sentidos: tanto nas “letras” pobres e que incentivam desconstruções de valores morais e éticos, e “melodias” (que muitas vezes sequer existem!) pobres e alienantes, repetitivas, verdadeiros atentados à inteligência. E nosso povo assiste a tudo isso, e absorve sem questionar... pior ainda! Nossas crianças assistem a todo esse lixo! Que tipo de adultos teremos...? Que tipo de sociedade teremos, num futuro próximo...?

Aliás, nem precisamos falar de um futuro próximo: nós mesmos já vivemos, no presente, as consequências de uma sociedade constituída por adultos que foram (de)formados pela contracultura dos anos sessenta e setenta. A partir dali, negam-se valores morais que dão dignidade ao homem, para se dar vazão a todos os impulsos. Então, todo mundo pode tudo, não há limites! Não se respeita mais o limite dos outros, porque vivemos em uma sociedade hedonista, onde busca-se o prazer, a satisfação e os próprios interesses a qualquer custo, mesmo que isso signifique “passar por cima” de todos à sua volta. Quais são as consequências disso, que já percebemos em nosso meio? Vejamos algumas:

As escolas estão uma completa desordem, seja de conteúdo de matérias, ou moral. Alunos agridem professores; pais se juntam aos filhos para agredirem aos professores, na saída das escolas; alunos se agridem violentamente, dentro e fora das escolas – conforme tantas notícias veiculadas nos meios de comunicação – por motivos muitas vezes banais; isso quando não levam armas de fogo para as escolas para “acertarem as contas” uns com os outros. Ou seja: pessoas que não respeitam nada nem ninguém, vivem fora da lei, e acham que podem resolver tudo “na marra”. Mas, e os regimes sócio-políticos totalitários, que também tanto impuseram suas ideologias “à força” às suas populações, punindo, muitas vezes com o extermínio, quem discordasse deles...?

Onde chegaremos com todo esse desrespeito à vida e dignidade humanas...?

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