Amigos,
Continuando nossa
reflexão sobre as ideologias contrárias à vida e dignidade humanas, e sobre o
autoritarismo e agressividade de seus adeptos. Eu havia comentado sobre as
ideologias sócio-políticas de fundo ateísta: socialismo, comunismo, e
assemelhadas; e sobre os regimes totalitários nelas baseados, nos países em que
foram implantados, à época, e sobre a violência com que foram impostos e
mantidos: golpes de estado, extermínios, campos de concentração, “paredões”,
entre outras mazelas.
Apesar destes
regimes terem caído, em algumas partes do mundo (em algumas partes ainda se
mantêm, infelizmente), seus adeptos não parecem ter desistido. O problema é
que, agora, são mais sorrateiros. Antes, se impunham às custas de golpes e
violência; agora, através de “doutrinações” (vide séries de textos anteriores,
neste blog, com este título), que atacam mais através dos costumes, de forma
mais “cultural”. Ideologias estranhas – conforme citadas no texto anterior –
são oferecidas aos povos, através dos meios de comunicação; impostas para serem
cumpridas, sob pena de punição, mesmo sem a concordância de grande parte das
populações de diversos países.
Mas a lavagem
cerebral não é só contra a vida e a dignidade humana; é também contra a fé e,
em particular, contra a Igreja. Aliás, não é difícil entender isso; estávamos
falando de ideologias de fundo ateísta, do “passado”. Há outros problemas
também: quem ainda não ouviu falar de Marquês de Pombal, por exemplo, que tanto
mal causou, com sua perseguição à Igreja...? E quanto ao dito “iluminismo”, ao
racionalismo, que nega a Deus (e, consequentemente, ao homem e à moral), que
tanto atacaram, também, a Igreja? Quem não se lembra também da Revolução
Francesa, que exterminou milhares de pessoas – especialmente padres e religiosos...(ah,
o ódio deles contra Deus e a Sua Igreja...)?
A lavagem
cerebral, que ocorre inclusive nas escolas, também contrapõe Igreja, religião e
fé, à ciência, ao desenvolvimento, à cultura; “endeusando” a razão. Proclamam o
socialismo e o comunismo como regimes justos – omitindo as atrocidades
cometidas em nome destes regimes; entre outras falácias.
Percebemos a
agressividade dos adeptos de todas essas ideologias malévolas, ao recusarem o
diálogo com quem deles discorda; ao agredirem, de todas as formas, quem pensa
diferente deles; ao tentarem impor “à força” suas ideologias. Recentemente, foi
publicada uma notícia de um artigo de divulgação sobre o diálogo entre ciência
e fé; vimos pessoas equilibradas falando de convergência entre ciência e fé, e
outras pessoas com comportamentos arbitrários, atacando este diálogo. É uma
característica própria dessa gente. Na falta de argumentos sólidos, partem para
o ataque agressivo e para a tentativa de desqualificar quem pensa diferente
deles.
Tempos atrás,
assisti na televisão, um debate entre um bispo católico – atuante nas questões
sobre bioética –, e uma pesquisadora defensora de procedimentos contrários à
vida e à dignidade humanas, que nós tão bem já conhecemos. Nosso bispo
argumentava o ponto de vista da Igreja, de forma sólida e equilibrada. A outra
pessoa, a partir de certo momento, perdeu a linha e baixou o nível do debate,
atacando de forma contundente a Igreja Católica, e seu posicionamento contra o
que ela defendia. Tal pessoa “se disse” católica, mas disse que a Igreja não
diz o que ela pode ou não fazer, se pode ou não se separar de um matrimônio e
se juntar com outra pessoa; entre outros delírios. Ou seja: contrassenso total.
Imagine alguém
que aceita ingressar em um emprego, mas faz suas ressalvas: “eu trabalho aqui,
mas a empresa não pode me dizer o que eu posso ou não fazer; eu faço o que
quiser, venho trabalhar quando quiser...”. Vai para o “olho da rua” em pouco
tempo, e por justa causa... Mal comparando, porque Igreja não é empresa... mas,
quando alguém aceita abraçar uma situação qualquer – emprego, religião,
associação, organização, ou o que for – aceita, obviamente, as regras da mesma;
ou então não aceite e fique de fora! Não dá é para dizer que é isso ou aquilo,
e não seguir as respectivas normas; não dá para dizer que é católico, e não
aceitar o que a Igreja tem como princípios. Ninguém é obrigado a ser católico:
não quer? Paciência, siga o seu caminho, que é outro, não aqui!
Daí vemos a
incoerência dessas pessoas adeptas a ideologias contrárias à vida e dignidade
humanas. Na verdade, o fundamento dessas ideologias é a negação de Deus; daí
decorrem todos os outros males... Eles se manifestam com agressividade, quando
alguém lhes desmascara, e eles não conseguem contra-argumentar de forma
civilizada: inflamam de ódio! Por isso se inflamam de ódio contra a Igreja, que
tem se manifestado clara e corajosamente, sempre, contra esses contra-valores.
Mas não busca a
Igreja o diálogo ecumênico (com religiões cristãs), e inter-religioso (com
religiões não cristãs)? Não busca a Igreja diálogo com o mundo, com a cultura,
com a ciência? Por que então esses ataques gratuitos? Porque se inflamam contra
nós, por tentarmos ser sal e luz. Quem está mergulhado em trevas, odeia a luz;
então, foge dela, ou então a persegue e tenta destrui-la. De onde vem a
intolerância? Nossa, que propomos valores? Obviamente que não; manifestar
nossos valores e nossa opinião é um direito. Agora, não é direito agredir quem
pensa diferente – como fazem conosco.
Mas temos uma
certeza: o inferno não prevalecerá contra a Igreja.
Até a próxima!
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