Amigos,
De volta ao blog!
Desta vez, não se trata de nenhum assunto específico, quero fazer uma reflexão
de caráter bem geral. Tenho reparado no comportamento das pessoas,
especialmente daqueles grupos que costumam propagar certas ideias e ideologias
estranhas e contrárias à vida e à dignidade humanas, ou contra a fé, ou contra
o diálogo com a fé. É impressionante como essas pessoas são agressivas no modo
de expressar suas ideias, como tentam impor “à força” aquilo que pregam, e como
tentam “amordaçar” quem pensa diferente deles. O mais interessante é que conseguimos
“costurar” todos esses retalhos que, à primeira vista, podem parecer isolados, quando
percebemos o mesmo modus operandi em
todas essas situações; e não é por acaso...
Temos visto, em
todo o mundo, apologias e a imposição de ideologia de gênero, e também a favor
do aborto, da eutanásia, a negação e ataques à instituição familiar, à religião
de modo geral – e em particular, à Igreja. Vemos também a população se
manifestar, indo às ruas, em diversos países, para dizer que não concordam com
isso: com a ideologia de gênero, com o aborto, e todas essas mazelas; os povos
se manifestam claramente contra a aprovação de leis, em seus países, que visam
implantar tais males. Entretanto, mesmo assim, as leis são (inexplicavelmente!)
aprovadas. Digo inexplicavelmente, porque os legisladores, em cada país, são servidores
do povo; são eleitos por esse mesmo povo, para representa-los. E não é isso o
que acontece! Os legisladores que aprovam, “na marra”, essas leis, estão
claramente indo de encontro (ou seja, contra) a vontade das populações dos
respectivos países. O que haverá por trás disso tudo...? Percebe-se,
claramente, que se trata de algo supranacional; e isto não é um palpite, mas
fato perceptível, quando vemos essas coisas acontecerem praticamente ao mesmo
tempo, em diversos países de diferentes continentes.
Uma coisa a se
destacar, é essa imposição arbitrária de ideias; outra, relacionada, é a
perseguição e punição a quem não concordar com essas imposições. Obviamente,
nada disso se trata de democracia... Já comentei aqui antes, em uma série de
textos intitulados “Ateísmo, racionalismo, socialismo e comunismo” – entre
outros comentários relacionados, dispersos em outros textos – sobre as grandes
tragédias causadas à humanidade, por tais ideologias de fundo ateísta. De fato,
vemos que, quando nega-se a Deus, nega-se também ao homem, desrespeitando-o em
seus valores mais nobres. Os regimes políticos baseados nestas ideologias –
socialismo, comunismo e assemelhados –, historicamente foram impostos também “à
força”, por meio de golpes de estado; e se mantinham por meio de cerceamento de
liberdades e inúmeros atos de violência – com “paredões”, campos de
concentração, e extermínio de dezenas de milhões de pessoas.
Hoje, diz-se que
o comunismo acabou, com a dissolução a antiga União Soviética, e a queda do
Muro de Berlim. Será mesmo...? Um comportamento típico destes governos é que
procuravam como “perpetuar-se” no poder... parece que não nunca gostaram de
“largar o osso”, como diz o ditado popular. Mas isso acabou; será...?
A agressividade dos
adeptos de diversas destas ideologias sócio-políticas – assim como das
neo-ideologias citadas no início deste texto – é algo marcante. Ai de quem
discorde deles! Circulam, nos meios de comunicação, reportagens – incluindo
imagens e filmagens – mostrando atos de violência, física ou moral, cometidas por tais
extremistas, contra quem não se coaduna a eles:
·
Membros de grupos de feministas
agridem membros de religiões, clérigos e templos religiosos; na mesma linha, adeptos
de grupos de ideologia de gênero agridem verbalmente líderes religiosos e
violam objetos de culto;
·
Leis que aprovam suas ideologias
são aprovadas, mesmo contrariamente à vontade do povo;
·
Pessoas que manifestem ideias
contrárias às deles – como, por exemplo, a favor da família constituída por
casais e filhos – são atacados, punidos e presos;
·
Pessoas religiosas – de diversas
religiões – são impedidas de manifestar sua fé, proibidas de usar vestes e
símbolos religiosos;
·
As crianças começam a ser
doutrinadas para tais ideologias, de forma arbitrária, e contrariamente à
vontade, à educação e orientação dadas por muitos pais;
·
Os meios de comunicação são usados
também para doutrinar pessoas, por meio de diversos programas de televisão –
especialmente novelas – que, aos poucos, vão incutindo na cabeça do povo tais
ideologias; povo esse que, muitas vezes, aceita, sem qualquer questionamento,
os conteúdos “enlatados” que lhes são lançados.
Quanto ao quarto
tópico listado acima – proibição de manifestação de fé – percebemos uma
falácia: alega-se que as diferentes religiões fomentariam lutas; então,
proíbe-se as pessoas de manifestarem sua fé! Quando a liberdade religiosa, essa
sim, seria um caminho coerente para promover a paz.
Quanto ao último
tópico listado, percebemos que, raramente, se vê uma novela que exalte a
instituição familiar natural (marido, mulher, filhos), mostrando famílias
estruturadas e felizes; parece que isso não tem graça, dão dá audiência... O
que dá audiência são temas “quentes” (não tão quentes, porém, como o
inferno...), como: adultério; tramas onde uns passam outros para trás, com
trambiques e mentiras; ideologia de gênero; e por aí vai.
Programas de
televisão com bom conteúdo, como ciência, pesquisa, música clássica ou popular
de qualidade, entre outros, são pouco divulgados, ou transmitidos em horários
em que quase ninguém está acordado para assistir, como sábado de manhã bem
cedo... Agora, nos horários nobres, temos: programas de auditório que são alienantes,
com apresentadores que falam todo tipo de besteiras, indecências e palavrões...
nada que edifique a quem quer que seja! Programas com brigas de famílias e
gente se degladiando no palco; novelas alienantes, conforme explicado
anteriormente; músicas também alienantes, em todos os sentidos: tanto nas
“letras” pobres e que incentivam desconstruções de valores morais e éticos, e
“melodias” (que muitas vezes sequer existem!) pobres e alienantes, repetitivas,
verdadeiros atentados à inteligência. E nosso povo assiste a tudo isso, e
absorve sem questionar... pior ainda! Nossas crianças assistem a todo esse
lixo! Que tipo de adultos teremos...? Que tipo de sociedade teremos, num futuro
próximo...?
Aliás, nem
precisamos falar de um futuro próximo: nós mesmos já vivemos, no presente, as
consequências de uma sociedade constituída por adultos que foram (de)formados
pela contracultura dos anos sessenta e setenta. A partir dali, negam-se valores morais que dão
dignidade ao homem, para se dar vazão a todos os impulsos. Então, todo mundo
pode tudo, não há limites! Não se respeita mais o limite dos outros,
porque vivemos em uma sociedade hedonista, onde busca-se o prazer, a satisfação
e os próprios interesses a qualquer custo, mesmo que isso signifique “passar
por cima” de todos à sua volta. Quais são as consequências disso, que já percebemos
em nosso meio? Vejamos algumas:
As escolas estão
uma completa desordem, seja de conteúdo de matérias, ou moral. Alunos agridem
professores; pais se juntam aos filhos para agredirem aos professores, na saída
das escolas; alunos se agridem violentamente, dentro e fora das escolas –
conforme tantas notícias veiculadas nos meios de comunicação – por motivos
muitas vezes banais; isso quando não levam armas de fogo para as escolas para
“acertarem as contas” uns com os outros. Ou seja: pessoas que não respeitam
nada nem ninguém, vivem fora da lei, e acham que podem resolver tudo “na marra”.
Mas, e os regimes sócio-políticos totalitários, que também tanto impuseram suas
ideologias “à força” às suas populações, punindo, muitas vezes com o
extermínio, quem discordasse deles...?
Onde chegaremos com
todo esse desrespeito à vida e dignidade humanas...?