quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Dogmas


Amigos,

Comentei há poucos dias sobre os dogmas de fé da Igreja, em resposta a uma notícia de jornal com equívocos sobre a Infalibilidade do Papa. Retomando o assunto em relação aos dogmas, me lembrei da explicação que ouvi de um padre, durante uma homilia, se não me engano no dia da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, 08 de dezembro, há alguns anos atrás (acho que de 2008); à época, eu cantava e tocava durante as missas. Não me lembro do nome do padre, que era visitante e estava substituindo outro; mas me lembro bem de sua explicação! Fiquei radiante de alegria, e vocês verão o porquê.

Sabemos que os dogmas são verdades de fé, proclamados por Papas, e que se tratam de inspirações do Espírito Santo, conforme a promessa de Cristo aos Apóstolos: “Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciar-vos-á as coisas que virão.” (cf. Jo 16,13); e ainda: “(...) o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito.” (cf. Jo 14,26).

Este padre que nos falou durante a homilia, a fim de explicar bem o que era um dogma, fez uma comparação com uma descoberta realizada por um astrônomo. Já perceberam o que me “incendiou” durante a homilia? Isso mesmo! Falou, de certa forma, sobre a convergência entre ciência e fé! A explicação sobre temas de fé já despertam em nós uma grande alegria, naturalmente, devido à essa busca pela verdade, que tanto nos move; além disso, o padre foi comparar com astronomia! Aí, como diz o ditado, “juntou a chama com a labareda”!

Ele comentava que os dogmas não são invenções dos Papas. Comparou com a descoberta que um astrônomo faz de um astro: não foi o astrônomo quem inventou o astro, ele já existia lá! O que aconteceu foi que o astrônomo, em suas observações, descobriu o astro. Logo, o que ainda não era conhecido, ou ainda não estava muito claro, ainda não era muito compreendido, passou a ser bem conhecido. Quando o astrônomo analisou, estudou o astro, pode descrevê-lo, dar um nome a ele, e publicar sua descoberta!
Créditos: NASA.
O mesmo ocorre, conforme o padre explicou, com a proclamação de um dogma de fé. Não foi o Papa em questão que inventou o dogma; era uma verdade de fé que já permeava a Igreja! Até que um Papa descreve então o dogma, dando-lhe um nome e proclamando-o!
O dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, por exemplo, era algo que já permeava a Igreja há muitos séculos; e foi proclamado em 1854, pelo então Papa Pio IX, em 08 de dezembro de 1854.
Genial, não, a explicação deste padre!? Mais clara e didática que essa, eu nunca tinha ouvido! Agradeço a Deus pela graça de ter participado dessa missa, e ter escutado essa explicação tão boa. Partilho com vocês!
Espero que tenham gostado! Até a próxima!

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