segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

A obstinação pela ideologia de gênero nas escolhas profissionais (2)

Acabo de ler uma entrevista com uma jovem brasileira de seus 17 anos ou pouco mais, que aspira seguir carreira ligada a astronomia/astronáutica. Até aí nada demais: se é vocação, siga.

Mas uma frase mostra o terrível veneno ideológico já inoculado nela: "A sociedade sempre espera que a mulher siga as profissões tradicionais e sonhos pequenos". Não sei o que ela quis dizer por "profissões tradicionais" e "sonhos pequenos"; seriam quaisquer outras coisas que não sejam seguir carreira em ciência e tecnologia?

Fica claro aqui uma coisa, logo de saída: o desrespeito e desprezo desta jovenzinha pelas escolhas profissionais e sonhos de outras mulheres, que não estejam de acordo com o que ela acharia "não tradicional" ou "sonhos grandes" (estas, certamente, seriam as escolhas dela...).

Esta infiltração de ideologia de viés marxista nas escolhas profissionais já esgotou a paciência.

Vemos, em tudo isto, veneno feminista e de ideologia de gênero. Vamos estender o assunto para abarcar o "campo de guerra" desta gente: querem enxertar, a qualquer custo, mulheres nas ciências e nas tecnologias; promovem "luta de classes" entre homens e mulheres; e desqualificam a sexualidade natural (inata), o matrimônio, a família e a maternidade.

Para os ideólogos, mulheres que queiram priorizar o sonho de se casarem e serem mães ainda jovens, são tratadas como inferiores e retrógradas - como se a maternidade fosse alguma aberração... ou obstáculo que atrapalhe a carreira. Mulheres que, tendo uma profissão definida, abram mão de exerce-la para dedicarem-se à família, também são relegadas à mesma classificação de "mediocridade"; idem com mulheres que prefiram trabalhar em tempo parcial, para também dedicarem-se à família.

Aí vem aquela conversa fiada de "sociedade patriarcal", "machismo", e outras bobagens.

Deixemos às claras do que se trata: luta de classes entre sexos; ódio/rejeição da natureza, das inclinações naturais inatas a cada sexo, da maternidade e da vocação à família.

Aos quarenta e tantos, cinquenta anos, essas mulheres que passaram a vida até esta idade dedicadas tão somente a alcançar algum patamar profissional que não seja "sonho pequeno", colhem o fruto podre de não conseguirem ser mais mães... fruto de sua aversão à natureza. Não me refiro a quem não conseguiu engravidar, por problemas vários, mesmo tendo tentado em tempo hábil; ou que, por diversos motivos (que não o adiamento deliberado), tenham se casado mais tarde. Refiro-me àquelas que, deliberadamente, rejeitaram, ou adiaram, negligentemente, a maternidade, quando poderiam te-la escolhido ainda em tempo. Pior ainda, quando querem engravidar a qualquer custo, fora da idade, recorrem a artifícios que atentam contra a moral e a vida. Não é um contrassenso, rejeitarem tanto a maternidade, enquanto poderiam, e fazerem tanta questão dela, quando, naturalmente, não dá mais? Mas não eram tão avançadas, "melhores" que as outras que tinham "sonhos pequenos"? Não tinham rejeitado a maternidade como um obstáculo à carreira? Por que tanta questão depois? Haviam rejeitado mesmo, ou não é possível apagar algo que é uma tendência natural, inata...? Para pensar.

É, parece que a sociedade está chegando a uma hegemonia marxista/gramscista/feminista/ e de gênero; ou seja: as pessoas, em grande parte, nem percebem mais que estão tão dominadas por estas ideologias; acham tudo isso muito normal, e anormal tudo aquilo que não for o que eles pensam - ou que alguém pensou por eles e infiltrou na cultura, tão sorrateiramente, à moda gramscista, que nem sequer perceberam...

Deus nos ajude.

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