Amigos,
No final do ano passado, eu escrevi uma mensagem neste blog sobre o bóson de Higgs, a misteriosa (e, até segunda ordem, ainda hipotética) partícula que seria a responsável pela massa das outras partículas constituintes da matéria. Seguindo o objetivo deste blog, naquela mensagem eu comentava sobre a relação entre as teorias científicas e a fé, e sobre o fato de algumas pessoas chamarem esta suposta partícula de “partícula de Deus”, arriscando criar uma grande confusão entre os menos avisados...
Recentemente, surgiram rumores de que a partícula pode ter sido descoberta. Claro que ainda não há certeza de nada, pois o CERN - Organização Européia para Pesquisa Nuclear - ainda não divulgou os resultados recentes das análises dos experimentos. Mas é interessante acompanhar as expectativas do meio científico em descobrir - ou não - o bóson de Higgs. Uma mensagem no blog de uma revista de divulgação científica nacional trata sobre esses rumores.
Por outro lado, no meu texto anterior, eu comento que nenhuma das hipóteses - a de encontrarem ou não o bóson de Higgs - abala a nossa fé. A questão afeta somente a esfera da ciência, com a confirmação ou não das teorias científicas vigentes - como o Modelo Padrão, conforme eu havia comentado -, e seu possível aperfeiçoamento ou a proposta de novas explicações para os fenômenos físicos relacionados.
Mais uma vez, a descoberta ou não do bóson de Higgs - equivocadamente chamado por alguns de partícula de Deus - nada tem a ver com favorecer ou não a crença em Deus. Conforme eu também havia comentado anteriormente, ciência/razão e fé mantém um belo diálogo, mas constituem campos distintos do conhecimento, sem anular uns aos outros.
Até a próxima, com ou sem o bóson de Higgs!
(Texto modificado em 13/07/2017).
(Texto modificado em 13/07/2017).